quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Um mundo governado pelo acaso

Mais um desastre "natural" acontece no mundo e numa hora dessas não dá para não sentir compaixão pelas pessoas inocentes que tiveram suas vidas ceifadas. Como os religiosos que acreditam num Deus intervencionista interpretam
esses eventos? Será que essas pessoas que morreram não rezavam? Será que não eram boas? E as crianças? Quando uma pessoa morre num evento isolado as pessoas costumam dizer: "ele se foi porque chegou a sua hora", mas num evento que leva embora
milhares de pessoas fica difícil acreditar numa interseção de alarmes.

Por que será que as pessoas se recusam a considerar a possibilidade mais óbvia: infelizmente esse mundo é governado por eventos aleatórios, ou seja, estamos vivos hoje mas não há nada que garanta que estaremos vivos amanhã. O mundo vai continuar rodando,
outras catástrofes vão ocorrer, e como diria Adam Smith: uma dor de dente incomoda mais uma pessoa do que um terremoto do outro lado do mundo. Ou não?

Essas tragédias devem enaltecer dois sentimentos: a solidariedade e a satisfação plena por estar vivo *hoje*. Mas é claro: "Deus sabe o que faz..."

1 Comentários:

Blogger Marcos Rittner - Author disse...

Mias de uma morte, é simplesmente uma estatística. Pessoas podem ser tocadas pela estória de uma única pessoa, podem se colocar na posição dela. Mas de um grupo, não.

Infelizmente.

Gosto e sigo a filosofia Budista. Não há controle.
Nao temos comando do que pode acontecer.
É bom se desapegar de tudo, pois amanhã algo vem e leva tudo o que achamos que TEMOS, embora.

14 de janeiro de 2010 às 20:39  

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